Capitulo 2

Dessa vez me virei. Não pude acreditar, meu ídolo estava ali, parado na minha frente, com o mais lindo sorriso do mundo, aquele sorriso que eu tanto amava. Minhas pernas balançavam. Me controlei e sorri, não queria assusta - lo.  

- Desculpa, o que disse? - Minha voz mal saiu. 

Ele riu disfarçadamente e me perguntei se havia feito algo errado.

- Posso me sentar ao lado da garota mais bonita da festa? - Quase cai para trás, feito manteiga derretida.Era impressionante como qualquer frase que aquele homem falava de deixava cada vez mais apaixonada.

- Ãn... Claro. - Foi a unica frase que consegui dizer. 

- Ele se sentou e eu virei a minha cadeira um pouco em sua direção.

- O que leva uma moça tão bonita a ficar sentada sozinha? - Sorri.

- Vim com uns amigos, mas digamos que eles sumiram, e você? O que faz aqui? Desculpa, não tinha visto que estava concorrendo. 

- E não estou acompanhando uns meninos do meu escritório que estavam concorrendo.

- Sei quem são.

Diante do meu nervosismo mexi no meu cabelo, deixando minha tatuagem a mostra.

- Você tem uma... Deixa eu ver? - Ele disse já levantando. Tentei cobri -la, mas ele segurou meu cabelo delicadamente, observando minha nuca. 

Não queria que ele visse, com medo de assusta - lo. Queria - o mais perto de mim, por mais tempo, até por que ele logo cansaria de conversar com a chata aqui, mas eu já devia saber, ele era curioso. Ele sorriu quando viu do que se tratava.

- Isso explica seu nervosismo. - Sentou - se novamente , sorrindo e puxou a cadeira para ais perto de mim. - Obrigado pelo carinho, viu linda? Ela é linda. - Minhas bochechas estavam vermelhas de tanta vergonha.

- Pode ter certeza que foi feita com muito carinho. 

- Obrigado de coração, doeu? - Não pode deixar de rir.

- Sim e muito, mas não me arrependo e faria de novo. - Disse sorrindo.

- Não devia sentir dor por mim.

- A dor não me importa.

- Sabe o que eu estranhei? - Ele disse e eu apenas balancei a cabeça pedindo para que prosseguisse. - Você é diferente das outras fãs, normalmente, se fizesse o que fiz com você agora, elas gritariam, pulariam no meu pescoço e por ai vai... - Ele terminou rindo.

- Quer que eu pule ou grite? - Perguntei rindo.

- Não! É só que eu estranhei, encontrar uma fã assim, é inédito. E eu gosto do inédito.

- Eu também.

Ele se levantou e se sentou na cadeira ao meu lado. Se aproximou do meu rosto, acariciando - o com uma mão e com a outra em meu cabelo. Eu fiquei paralisada, fascinada pelo seu olhar intenso.

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