Capitulo 111

- Minha pequena... - Comecei a chorar descontroladamente, caindo sobre o colo de Luan que estava sentado ao meu lado. 

- Para de brincar cara.

- Você acha mesmo que eu brincaria com isso Luan? -

- Ai meu deus do céu. Ju, calma meu amor.

Eu estava descontrolada. Luan também chorava, mas era claro que ele queria se manter forte, para de acalmar. 

- Ju, meu amor, você não pode ficar nervosa dessa forma. 

Eu não o respondia, somente chorava debruçada nas coxas dele e ele passava  mão pelo meu cabelo. 

- E como foi isso Well? Como ela sumiu? 

- El estava com a Bruna e com o namorado da Buna, brincando na frente da casa dos seus pais. Eles se distraiam por alguns segundos e quando olharam, ela tinha desaparecido. 

- Será que ela não saiu andando para algum lugar, sei lá. 

- Luan, ela não anda.

- Ela rola.

- Ela não iria longe, Bruna acharia ela. 

- Ai meu Deus. Meu Deus me ajuda... - Luan orava em silencio, enquanto eu ainda chorava alto, na mesma posição. Chegamos no aeroporto e Luan tentou me acalmar antes de descer do carro. Pessoas me veriam chorando daquela forma, não poderíamos chamar atenção. Luan tentava, em vão me fazer parar de chorar. 

- Luan, é melhor você dar um calmante para ela, desse jeito ela vai passar mal. - Claudio, um dos seguranças falava. 

- Não! Luan, eu não quero, eu não quero.

- Eu não vou te dar então, mas você tem que parar Ju.

- Minha pequena Lu, minha pequena. 

- Eu sei, eu sei, estou tão desesperado quanto você, mas tenho que ficar forte. Aguenta firme vai meu anjo. Acredita em Deus. 

- Eu acredito Lu, mas to com medo. 

Luan mostrou com a cabeça o lado de fora do carro para Well, e ele saiu. Luan se soltou de mim devagar e colocou um boné, ameaçando sair do carro. 

- Luan, não me deixa aqui.

- Eu não vu ir em lugar nenhum, deixa eu só tomar um ar, ta bem?

Aceitei e ele saiu e ficou conversando com o Well, não deu muito tempo ele entrou novamente e me abraçou, enquanto Well saiu. Algum tempo depois Well entrou no carro, com uma garrafa de água na mão. 

- Amor, se eu te pedir uma coisa, você faz pra mim?

Aceitei com a cabeça. Well deu uma cartelinha pequena com 4 comprimidos na mão de Luan e a garrafa. 

- Toma amor?

- Lu...

- Por favor?

- Não Lu, quero estar acordada quando chegar em Londrina. - Disse entre lagrimas. 

- Você vai estar, é bem fraquinho, você nem dormir vai, só vai se acalmar, e se dormir, é por pouquinho tempo. Por favor? Por mim. Confirmei com a cabeça e ele destacou um comprimido, a brindo a garrafa e tomei. Luan enxugou minhas lagrimas me mandou parar de chorar. Pegou seu óculos que estava no seu rosto e colocou em mim, arrumando meu cabelo num coque mal feito. 

- Vem, vamos. 

Ele saiu puxando minhas mãos e ajudando os segurança com alguma mala. Não demorou muito e embarcamos. Eu já estava me sentis sonolenta e comecei a desconfiar que o calmante que Luan me dera era mais forte do que ele tinha dito. Estava mole já quando sentei na poltrona do lado de Luan e ele beijou meu rosto. 

- Eu te amo.

- Eu também. - Respondi.

- Desculpa por isso meu amor, mas foi necessário. 

Não ouvi muita coisa mais, somete uma conversa paralela, onde alguém perguntava a Luan se ele achava que eu dormiria muito, e ele respondia que era melhor se eu dormisse. Senti Luan me ajeitar na poltrona com cuidado, de deixando confortável e tirando o óculos dele de mim. Estava mole demais demais, não conseguia falar. Não deu muito tempo, e eu adormeci. 

Amoores, vou escrever outro, se der eu posta mais tarde, fecho? Depois de  alguns comentários...