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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Capitulo 163

- Luan... Você tem certeza?
- Tenho. Eu preciso recomeçar minha vida, e pra isso, não posso ficar esperando a Juliana.
- Eu posso fazer isso. Quando?
- O mais rápido possível.
- Tudo bem, eu preparo os papeis e te ligo pra você assinar, ta bem?
- Sim. Tudo bem. Só precisa ver quando vou estar ai em Londrina.
- Eu vejo com o Anderson. Onde está agora?
- Numa praia em São Paulo.
- Praia? Que gostoso. Foi fazer o que ai?
- Pegar minha filha.
- Verdade. E a guarda da Alice?
- É da Ju.
- Não tem coragem de tirar né? Eu passei por isso também na minha separação.
- Não, não tenho. Devia, pra ela aprender, mas não tenho coragem.
- Eu sei como é. Mas quer regulamentar visitas?
- Eu queria. Está difícil de ver Alice, a Juliana cria alguns empecilhos, e eu não tenho paciência, então já viu né?
- Ela cria empecilhos? Podemos usar isso ao nosso favor.
- Não, espera. Não quero que use isso contra ela, por que na maioria das vezes, ela tem razão. Eu não quero tirar Alice da Juliana. Ouviu?
- Sim sim, como quiser.
Conversei mais algumas coisa com ele e depois desliguei. Respirei fundo e deitei antes de viajar.

Acordei com meu despertador tocando e tomei banho, arrumei minhas coisas. Fechei a conta no hotel e me dirigi até o meu carro. Liguei o GPS e segui viagem, só que agora, minha cabeça estava cheia, e eu estava com sono. Reduzi a velocidade por precaução, então, já sabia que aquilo demoraria quase o dobro. E assim segui viagem. Quando faltava umas quatro horas para chegar em Londrina e ainda era noite, a musica do carro parou e eu não percebi, o que me fez cochilar por segundos e despertar com uma forte buzina na minha direção. Abri os olhos e assustado desviei de um pedágio, parando de atravessado por ele. Respirei fundo e desliguei o carro, assustado.
- Senhor, você está bem? - Desceu um moço de no máximo 20 anos de uma cabine, indo até o meu carro.
Rapidamente tinha outro homem gritando comigo, que havia decido do carro que buzinou, me mandando prestar atenção e dizendo que podia ter batido o carro com os filhos dentro. Estava meio assustado e não conseguia responder.
- O senhor está bem? - Um policial rodoviário que estava ali no posto fazendo ronda perguntou, se aproximando e mandando o homem se acalmar.
- Sim. - Disse descendo do carro.
- Tem certeza? Está pálido.
- Eu me assustei.
- Você podia ter provocado um grande acidente.
- Me desculpa seu policial, eu acho que eu cochilei. - Disse sem graça.
Não estava acreditando que aquilo estava acontecendo.
- Estão todos bem no seu carro? - Ele perguntou pro homem.
- Sim, por que eu sou um bom motorista, por que se dependesse desse cantorzinho...
- Cara, desculpa, mesmo. Eu não sei nem o que dizer.
- Eu não posso deixar o senhor seguir viagem. Tem mais alguem no carro? - Disse o policial.
- Não, estou sozinho. Mas, como eu vou fazer?
- Desculpa, mas eu só posso te liberar com alguem aqui pra dirigir pra você.
- Eu... Acho que consigo alguem pra me pegar, mas meu celular está sem bateria.
- Vamos até o posto mais próximo, você liga de lá.
- Tem certeza que eu preciso... De alguém?

- Por que? Papai vai ficar bravo? - O cara começou a zuar.
Resolvi ignorar ele.
- Sim, precisa. Você dormiu, desculpa mas não posso te liberar. Ta indo pra onde?
- Londrina.
- Tem quatro horas ainda, se fosse perto... Mas não é. E você senhor, se controle por favor?
- Eu vou embora.
- Está tudo bem ai mesmo?
- Sim.
"Já vai tarde." - Pensei.
O cara se dirigiu até o carro e seguiu viagem.
- Você consegue dirigir até o posto policial 1 kilometro daqui?
- Claro.
Entrei no carro e segui ele, parando logo atrás. Descemos e ele me levou numa sala para ligar e algumas pessoas que estavam lá ficaram me encarando. Ele me deu um telefone e eu disquei o numero da única pessoa que ia me socorrer sem perguntar o motivo, mas é claro que eu ia ouvir depois, mas pelo menos não teria que explicar agora, só quando já tivesse no carro voltando pra casa.
- Pai? Pai vem me buscar?
- Onde você está Luan? Que horas são?
- Eu te passo as coordenadas, to na estrada. São 6 horas.
- O que aconteceu Luan?

- Não acorda a mãe por favor.
- Luan...
- Eu te explico no caminho.
- Eu vou te matar Luan.
- Pai...
- Fala onde você está!
Pedi ao policial as coordenadas do lugar e passei pro meu pai.
- Você vem?
- Vou né Luan.
- Está bem, eu te espero aqui.
- Você está com o carro né?
- To, mas não...
- Não...?
- Posso dirigir.
- Detido num posto policial é isso?
- É... Como você sabe?
- Pelo numero. Não vou nem te fala nada sobre isso Luan.
- Pai, por favor, vem.
- Eu to indo, vou tomar banho e to saindo.
- Ta, obrigado.
- De nada filho. Tchau e me espera ai.
- Ta. Tchau.
- Tchau.
Desliguei e esperei sentado, Quem passava ali me olhava estranho, perguntando que que talvez estaria fazendo ali, mas nada diziam e iam embora depois de pedir informações. Depois de umas duas horas um dos policiais disse que iria tomar café da manhã, num posto ali perto e perguntou se queria que ele me levasse, recusei, dizendo estar sem fome. Esperei por mais duas horas e meia, e já estava na hora do almoço quando vi meu pai entrar e falar com um dos policiais, Levantei e fiquei esperando eles virem até mim.

Amooores, obrigado pelas melhoras, fico feliz com isso *-* Bom, não fiquem com raiva do Luan, esse capitulo foi só pra ele se ferrar um pouquinho, por que até agora, só a Ju se ferrou né? kkkkkkk Bom, é isso, postando mais cedo, por que vou pro show do Michel hoje *-* kkk Bom, é isso, beijooos ;* Posto depois de 15 comentários...

domingo, 29 de abril de 2012

Capitulo 162

Num ato inesperado da parte dela, ela saiu de perto de mim. Olhei seu rosto e ela chorava. Eu não havia percebido, pois estava com os olhos fechados. Larguei o violão.
- Ju...
- Não chega perto.
- Juliana, calma.
- Luan, já não te basta o que houve com a gente? - Ela dizia encostada na parede. Eu tentava me aproximar, mas mantive distancia. - Como se já não bastasse, você age como se não ligasse pra mim. Na verdade não, liga, nem pra mim, nem pros meus sentimentos Luan.
- Juliana, foi uma musica, eu não tinha a intenção de te mago...
- De me magoar? Você nunca tem, mas sempre magoa. Luan, a musica é linda, mas para de brincar com meus sentimentos... Eu não sou um carinho pra você fazer isso comigo, e nem você é uma criança mais. Eu não aguento mais olhar pro que foi nós dois, e ver o que somos hoje.
- Foi escolha sua. - Disse com lagrimas nos olhos.
- Não, foi consequência nossa, das nossas ações.
- Eu não brinco com você Juliana, nunca brinquei. 
- Não é o que parece.
- Não coloca a culpa de tudo só em mim.
- Não estou colocando. A culpa foi nossa. Mas depois de tudo, não estou agindo com você, do mesmo jeito que você está comigo. Você está cada dia de um jeito, é uma caixinha de surpresas Luan! Um dia nem liga pra Alice, o outro briga comigo pra ver ela. Num dia me trata bem, no outro me esculacha. Um dia se tranca em casa ou no hotel, no outro vai pra balada e fica com todas. Luan, desculpa, mas você precisa de um tratamento. Está ficando bipolar.
- Eu nunca me tranquei no hotel, e nem nunca fui pra balada e fiquei com todas ouviu?
- Não? Se trancou sim, por que liguei pra Dagmar um dia pra você falar com a Alice e ela disse que você estava trancado no quarto. E fica com todas sim por que vire e mexe tem foto sua em baladas com alguma modelo ou atriz famosa. 
- E o que você tem com isso?
- Nada, só me preocupo demais com você, o que não devia. 
Ela sai e bateu a porta. Fui pra frente e dei um soco na parede, me encostando nela e passando a mal pelo cabelo. Ia dar um jeito nisso, acabar com tudo. Eu cansei. Voltei até a cama e procurei meu celular, disquei o numero do Anderson, ele não havia viajado comigo.
- Luan?
- Oi, sou eu.
- Algum problema?
- Sim, na verdade, eu preciso do telefone do Mateus, advogado do escritório, sabe?
- Sei, mas por que?
- Depois eu te falo, pega pra mim?
- Pego, já te mando por SMS, pode ser?
- Pode, obrigado. 
- De nada Luan, tchau.
- Tchau.
Respirei fundo e levantei pra pegar uma água. Estava sentindo calor. Bebi a garrafinha toda e depois ouvi meu celular apitar. Era a SMS do Anderson. Peguei o numero e disquei, sem pensar na hora. Nem era tão tarde, só 21:00. Demorou um pouco e ele atendeu.
- Alô?
- Mateus? É o Luan.
- Oi Luan. Tudo bem?
- Tudo sim, desculpa te ligar agora. Eu não vi a hora, sabe como é, não sou acostumado com horários...
- Eu sei, está tudo bem. Em que posso ajudar?
- Eu preciso de você, pra entrar com meu pedido de divorcio.

Vish amooores, e agora? Desculpa por ontem, lembram que eu estava reclamando de dor aqui? Então, piorou, passei mal e fui parar no hospital. Essa semana toda vou tomar remédio forte, então se sumir algum dia, não liguem, eu ando com muito sono por causa deles. Mas eu vou fazer de tudo pra não sumir. Ok? Bom, o que estão achando, comentem U.U Obrigado por cada comentários e elogio viu? Isso que me motiva. E posto depois de 15 comentários...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Capitulo 161

Ela saiu e eu fui tomar banho. Me arrumei e depois organizei o quarto com uma animação impressionante. Lá pelas 8 bateram na porta e me subiu um frio na barriga. Me perguntei o por que daquilo. Respirei tentando afastar a sensação e depois levantei da cama e fui atender. Abri a porta e realmente era ela. 
- Oi. 
- Oi Ju, entra.
- Licença. - Ela, sempre muito educada.
Ela entrava devagar, e eu fechei a porta. Aquilo me lembrou da vez em que ela me recebeu no seu quarto do hotel, comemos MC Donalds e acabamos na cama no Ano Novo. É, aquilo não teria o mesmo destino. Hoje seria diferente. 
- Luan?
- Oi. - Me despertei.
- Você está bem?
- Sim, por que?
- Está pensativo.
- Só estava me lembrando de um Ano Novo que passamos.
Ela abaixou a cabeça e depois sorriu, mas não era o sorriso que eu estava acostumado a ver nele.
- Luan, a situação pode parecer semelhante, mas não fiquei pensando que vai ser da mesma forma, e nem acabar da mesma forma, por que não vai. 
- Eu sei disso. Juliana, eu não sou um idiota, sei muito bem da nossa situação. Me admira você ter passado tanto tempo do meu lado, e achar que sou esse mostro que você acha que eu sou. 
- Não disse que te acho um monstro Luan, nunca disse isso. Pelo contrario, você sabe que...
- Que...? - Disse sorrindo.
- Eu me orgulho da pessoa que você é. Pode ter errado comigo, mas isso não tira suas virtudes.
- Eu digo o mesmo Juliana.
Ela abaixou a cabeça a sorriu.
- E então, o que vamos comer? - Perguntei, mudando de assunto para não deixa - la sem graça e me tacando na cama para pegar o telefone que estava do outro lado.
- O que você quiser.
- Vou pedir pizza. Enquanto chega nós conversamos.
- Ok.
Pedi pizza, do seu sabor preferido. Chegaria em 1 horas. Olhei pra ela e comecei.
- Ju, o que está havendo com a Alice? 
- Por que?
- Ela foi grossa comigo hoje. Mal educada. Não foi isso que ensinamos a ela.
- O que ela fez?
- Ela disse que eu não mandava nela, perguntei por que, ela simplesmente respondeu que por que eu sai de casa.
- Ela disse isso?
- Disse. Você não sabe como doeu.
- Eu... imagino. Desculpa Luan.
- Juliana... você não...
- Não, se você for perguntar isso pra mim, nem pergunta. É claro que eu não falei nada de você pra ela.
- Eu não quero perder ela Ju.
- Ela é sua filha Luan, você não vai perde - la.
- Ela te dois anos, não era pra ela estar falando isso pra mim.
- Eu sei, eu vou falar com ela.
- Ju, se eu não arrumar isso agora, eu perco a Alice.
- Eu... sei. Eu vou te ajudar, estamos juntos nessa. 
Paramos a nos olhar e eu lembrei de algo. Uma musica, que estava pensando em colocar no meu novo CD. 
- Ju?
- Oi.
- Me dá sua opinião?
- Sobre?
- Uma musica.
- Por que eu Luan?
- É que... sei lá. Acho que me acostumei a ter sempre a sua aprovação antes de gravar.
- Então se não tiver minha aprovação vai parar no tempo? - Disse rindo.
- Não. - Ri também. - É que essa musica, mexe comigo. To pensando bem antes de gravar, não sei se... vou conseguir toca - la sempre.
- Canta.
- Espera.
Peguei meu violão que sempre trazia comigo, e comecei a dedilhar, me concentrando. Lembrava a letra de cor. Mas me surpreendi com sua voz.
- É sua?
- Como?
- A musica, que vai cantar... é sua?
- Minha autoria? É, mas tem parceiros...
- A sim. Cante.
Continuei a dedilhar, achando o tom certo. Quando encontrei, cantei, com emoção.

Não era o momento certo
De não me querer por perto
E me descartar
De vez da sua vida
Confesso, juro, eu não queria
Nem sempre o melhor caminho
É o que não tem espinhos
E fugir assim não é uma saída
Se você já tá decidida

Se a gente lembra um do outro
Quando lê um livro
Ou quando escuta uma música que é tema de nós dois
Eu sei que vai chorar depois

Você perdeu a chance de ficar calada
Disse tantas coisas mas não disse nada
E em silêncio o seu coração pude escutar
Te implorando, me pedindo pra ficar

Amooooores, voltei *-* Desculpa, fiquei sem PC ontem... Bom, o que acharam? Não vou comentar nada se não vou dar na cara o que vai acontecer kk Bom, é isso. Beijooooos. Posto depois de 15 comentários.
PS: Obrigado a cada comentários sobre a fanfic ok? Fico encantada com tudo *-*
OBS: A musica, como vocês já sabem, se chama Momento Certo, do nego. *------* #AMO

terça-feira, 24 de abril de 2012

Capitulo 160

Narrado por Luan.

Não iria mais levar Alice. Tinha ficado com vergonha das cenas que tinha feito, na praia, e no corredor do hotel. Entrei no twitter e fiquei conversando com as minhas negas até ouvir batidas na porta. Levantei e abri. Era Ju com Alice.
- Oi minha princesa. - Disse pegando ela no colo. - Por que está de cara feia?
- Ela... Não queria vir Luan. - Ju disse me passando uma mochila com suas coisas.
- Por que não queria vir Alice? 
- Quero ir pra praia com o mamãe e com a titia Nana. 
Fiquei chateado, mas sabia e entendia que era criança.
- Pode ir com a mamãe filha, papai não liga. - Disse mentindo e colocando ela no chão.
- Não Luan. Ela vai ficar.
- Juliana, não obriga ela.
- Você não pode se deixar levar por birras, perde o controle.
- Ela fez dois anos mês passado! Não vamos perder o controle, e outra. Ela não quer ficar.
- Ela não tem que querer.
- Para Ju...
- Não Luan, não se discute. Tchau filha, tchau Luan. - Juliana disse dando um beijo na Alice e acenando pra mim.
- Vem filha, vamos entrar. - Disse pegando na mão dela.
- Não quero.
- Alice, paro. - Peguei ela no colo e entrei, fechando a porta e colocando - a na cama e a mochila numa poltrona que tinha do lado.
- Eu quero ir pra praia.
- Papai não pode te levar na praia agora.
- Mas eu quero.
- Vai ficar querendo. Se ficar boazinha, eu compro doce pra você, e a gente vai passear.
- Mamãe não deixa comer doce de tarde, só depois do almoço, e eu já comi hoje.
- Sem sua mãe saber. Ah, mas quer saber? Vai ficar sem doce também.
- Não pai!
- Vai. Alem disso, mamãe já te deu o remédio? 
- Não.
- Está na hora. Espera ai.
Peguei o telefone e liguei para Ju. 
- Alô?
- Ju, já deu o remédio da Alice?
- Não, está na bolsa dela. Acho que está na hora.
- Sim, vou dar pra ela.
- Ela tá mais calma?
- Não, ta fazendo birra.
- Não cede.
- Tudo bem.
Nos despedimos e desligamos. Procurei o remédio dela e quando fui dar, ela protestou, dizendo que não queria.
- Alice, você tem que tomar.
- Não quero.
- Papai não manda.
- Quem disse? Mando sim.
- Você foi embora.
Parei ao ouvir aquilo. 
- Embora da onde Alice?
- De casa. 
- Eu sei Alice, mas eu ainda sou seu pai, eu mando do mesmo jeito.
- Mas...
- Mas nada Alice. Você vai ficar dentro de um quarto de hotel hoje, não vou mais sair com você. Você tem dois anos, e não tem idade de ficar de metendo nessas coisas. Eu não sei o que está acontecendo em casa, mas eu vou falar com sua mãe. Agora abre a boca e engole esse remédio.
Ela não questionou mais e assim fez. Levantei da cama chateado e guardei o remédio. Fui até a TV e liguei num canal de desenhos que sabia que ela gostava. Ela ficou assistindo e eu entrei na internet, fiquei lá por um bom tempo, dai revolvi falar com Alice.
Desliguei o notebook e fui até ela. Deitei na cama ao seu lado. 
- Filha, vem cá com o papai vem. - Disse puxando ela pros meus braços. - Você não pode falar daquele jeito com o pai filha.
- Desculpa? - Ela perguntou começando a chorar. 
- Ei, para. Não precisa chorar. Ta tudo bem, é só não fazer denovo.
- Te amo papai.
- Também te amo filha.
Fiquei ali assistindo TV abraçado com ela. Depois levei ela pra comer e voltamos pro quarto. Ficamos lá juntos até a Juliana chegar. Peguei as coisas dela enquanto Alice falava com a mãe. Ju colocou Alice no chão e olhou pra mim.
- Foi tudo bem aqui?
- Não. Quero falar com você.
Vem jantar aqui? 
- Vou levar ela no quarto e venho aqui mais tarde, pode ser?
- Pode. 
Enquanto Ju pegava as coisa de Alice dava a mão pra ela, a fiquei observando. Ela estava linda, queimada do sol, num leve bronzeado, alem do que ela já tinha. Um shorts jeans, curto demais pro meu gosto e uma blusinha soltinha a cobriam. Seu cabelo estava solto, ao natural. Senti vontade de acaricia- los, eu amava aqueles cabelos quase na cintura, castanhos escuros com umas leves ondas. Seu rosto trazia pouco maquiagem, mas isso a deixava ainda mais esplendida.  Ela devia estar fazendo algum exercício físico, pois seu corpo estava mais magro e com aparência saudável. Ela estava realmente linda.
- Luan? To chamando.
- Oi.
- Vou levar ela, acorda.
- Ata. 
Me despedi de Alice e ela saiu com a Ju.

OOOOi amoooores *-* Desculpa ter sumido, tava passando mal ontem ;x Bom, Luan e Juliana vão conversar... O que vai dar? Bom, posto depois de 15 comentários...

sábado, 21 de abril de 2012

Capitulo 159

- Rodrigo! Para, se controla.
- Não vai me ajudar com meu problema?
- Olha a onde a gente está. Vem, vamos pro quarto.
- Ju, é serio. Está bom? Me ajuda a ajeitar a calça?
- Rodrigo, acho que esse é o quarto do Luan. Vamos sair daqui.
- Mas como você sabe?
- Acho que é esse numero que ele me mandou.
- Juliana, meu cabelo está parecendo que eu estava me pegando com alguém?
- Não. - Ela disse rindo. 
Aquela conversa me parecia um tanto quanto pornografica, como se eles tivessem fazendo sem  sem vergoisse na porta do meu quarto. Decidi abrir a porta. 


Narrado por Juliana. 


Rodrigo saiu do quarto dele e eu fui atrás. Ele parou no corredor, em um dos quartos.
- Juliana, eu to bem?
- Está, está lindo. Ela vai amar.
- Será mesmo? Me ajuda, não posso perder essa menina. - Comecei a rir.
- To falando serio. Vem cá, deixa eu arrumar sua blusa. Ajeitei a gola de sua camisa.
- Ju, eu não estou serio demais?
- Rodrigo! Para, se controla.
- Não vai me ajudar com meu problema?
- Olha a onde a gente está. Vem, vamos pro quarto.
- Ju, é serio. Está bom? Me ajuda a ajeitar a calça?
- Rodrigo, acho que esse é o quarto do Luan. Vamos sair daqui.
- Mas como você sabe?
- Acho que é esse numero que ele me mandou.
- Juliana, meu cabelo está parecendo que eu estava me pegando com alguem?
- Não. - Disse rindo.
- Eu acho que está.
- Você estava se pegando com alguem?
- Não, mas ela pode achar isso.
Escutamos um barulho e a porta do quarto onde estávamos em frente se abriu. Luan saiu dela com cara feia.
- Vocês podiam fazer essas coisas ai dentro do quarto né? Corredor de hotel não é lugar pra sem vergoisse.
- Ahn? - Rodrigo perguntou. - Eu só estou me arrumando para encontrar uma mulher.
- Você não estavam... Se pegando aqui? - Luan disse sem graça.
- Claro que não Luan, eu e o Rodrigo não temos nada.
- Luan, não devíamos te dar explicação, mas ela só está me ajudando a se arrumar pra mim me encontrar com uma amiga dela que eu estou a fim e mora aqui, por isso viemos. Deixa de neurose.
- Eu... Desculpa, mas realmente pareceu.
- Não, tudo bem.
- Ju, eu não vou levar Alice. Eu posso só ver ela hoje? Pela madrugada pelo estrada pra casa.
- Tudo bem, mas se quiser pode leva - la.
- Não, deixa ela ai, com você.
Luan parecia estar envergonhado por tudo que fez, e pela cena pouco minutos atras. 
- Traz ela aqui, pode ser? Te devolvo de noite.
- Eu já ia pegar ela pra trazer, não demoro.
- Obrigado.
Ele se despediu e entrou novamente no quarto.

Amooores, e ai? Luan se arrependeu... ;x Bom, não quero me expender hoje... Posto depois de 15 comentários... 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Capitulo 158

Antes de pegar a estrada passei num posto para fazer uma revisão. Depois de tudo certo, adicionei o destino no GPS e peguei a estrada. A viagem era longa, e foi inevitável se cansar. O sono me pegou e foi difícil contorna - lo, o que fez aumentar o tempo de viagem, pois tive que diminuir a velocidade. Vez ou outra, parava num posto mais vazio e em uma dessas liguei para minha mãe. Ela reclamou que eu não tinha atendido o telefone quando ela ligou, mas contornei, dizendo estar dirigindo e ser perigoso. Já era de madrugado, quando cheguei a Ubatuba. Até achar o local mais próximo á praia, eu ainda rodei um pouco. O mesmo foi para achar um hotel ali. Estava praticamente amanhecendo quando deitei na cama do hotel, já tomado banho e dormi, feito pedra.

Acordei por volta do meio dia. Tomei banho e me arrumei. Almocei no hotel mesmo e depois voltei pro quarto. Liguei para Juliana.
- Alô?
- O que você quer Luan?
- Onde você está?
- Eu não vou fala.
Olhando a janela vi um homem levantar e brincar com uma menininha na praia a sua frente e reconheci eles.
- Não precisa, já achei. - Disse desligando e pegando a chave do quarto e o celular e saindo.
Chamei o elevador e não demorou, colocando o boné pra frente, saiu do hotel. Atravessei a rua rápido e parei quando cheguei na areia. Olhei em volta, e não havia quase ninguém ali, era um lugarzinho meio afastado, e a temporada era baixa. Os dois não entravam no mar, ele somente estava sentado na areia, com uma garrafa de cerveja do lado e brincando e rindo, fazendo cosquinha em Alice. Idiota. A raiva me consumiu e eu caminhei em passos largos até ele. Pensei em acertar um soco nele, mas daria problema demais para mim, ali, no meio de tanta gente, em outra oportunidade talvez. Alice começou a brincar com a areia, um pouco mais longe dele e eu fui até ele e cheguei rápido, pegando a garrafa do lado dele e virando toda na sua cabeça. Ele levantou assustado com o "banho".
- Isso, é pra você aprender, a não roubar a mulher e nem a filha dos outros... Mas é só o começo, por que estamos em publico e eu não vou sujar minha imagem com você.
- VOCÊ É LOUCO LUAN?
Alice olhou para trás assustada com o grito dele.
- Não. Você é. Vem filha. 
Eu chamei, mas ela não veio, enquanto ele ficava sem saber o que fazer.
- Alice, filha. Vem.
Ela nem se mexeu. Fui até ela, peguei o baldinho que estava em sua mão e num ato rápido novamente, taquei toda a terra em Rodrigo, que novamente ficou sem reação. Ele estava molhado. Então a areia grudou nele. Comecei a rir.
- Está parecendo um empanado, sabia? - Em seguida, virei para a Alice e continuei. - Vem filha.
Rodrigo contava até 20 com os olhos fechados, mas pensou 5 vezes antes de me bater, afinal, não seria nada fácil isso passar despercebido. Nisso, ouvi duas vozes atrás da gente.
- Mas o que é isso? - Virei e era Juliana. - Larga minha filha Luan. 
Ela arrancou Alice da minha mão e começou a gritar:
- Você endoidou?
- Eu vou acabar com esse cara. - Rodrigo disse pela primeira vez.
- Não, não vai, para Rodrigo. - Gi entrou na frente. 
- Mas...
- Quer parar nas paginas dos jornais?
- Não!
- Então.
- Juliana, dá tchau pra Alice que vou levar ela de volta.
- Não vai mesmo!
- A gente combinou Juliana!
- Não estava essas palhaçadas no acordo.
- Quem quebrou primeiro foi você.
- Luan, eu levo ela no seu hotel, as três.
- Juliana... Se você não levar ela lá, vou brigar com você.
- Eu vou levar Luan.
- Tudo bem, tchau filha. - Fui até ela e dei um beijo no seu rosto. 
Voltei pro hotel me sentindo tranquilo, mas ainda iria descobrir o que Juliana veio fazer com Rodrigo aqui, ou talvez nem quisesse. Mandei um SMS para ela, dizendo o hotel e o quarto. Não demorou muito e estava perto da porta, quando ouvi algumas vozes conhecidas. Me aproximei da porta e tentei escutar o que Juliana e Rodrigo conversavam.

Amoooores, atualizando. Bom, capitulo que vem, Luan se surpreendi. Foi ideia da Simoni e eu vou colocar aqui. Ah, sabe quando Rodrigo falou com Luan? Também foi ideia dela haha Esqueci de contar kk Desculpa sumi ontem por que fui na minha reunião e cheguei tarde. Bom, é isso, posto depois de comentários...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Capitulo 157

- Luan, me desculpa, mas não vou voltar. Isso não tem cabimento.
Ela desligou na minha cara. 
Xinguei mentalmente até a ultima geração dela, isso estava me deixando com raiva. Eu decidi que ia atrás dela, só para irritar. Corri e peguei meu celular, procurando um numero que pudesse me informar onde era essa praia. Depois de muita dificuldade, achei em SMSs antigos, o numero do namorado da Gi. Liguei tomando coragem de levar um " Não". Tocou, e ele atendeu rápido.
- Alô.
- Alô, é o Luan cara, ex marido da Juliana.
- Oi Luan, tudo bem?
- Sim, tudo sim. 
- Em que posso ajudar?
- Na verdade, a Gi e a Juliana foram viajar, não foram? 
- Sim, elas foram.
- Então, eu queria saber se você não me fala pra qual praia elas foram... Eu quero fazer uma surpresa para a Alice.
- Por que não pergunta pra Ju?
- Ela me atendeu, mas o sinal estava ruim, estava na estrada e eu queria sair já daqui, pra não demorar pra chegar.
- A sim... Elas foram para Picinguaba, é uma praia de Ubatuba.
- Fica em São Paulo não é? 
- Sim, quase na divisa com o Rio. 
- Quanto tempo, você sabe?
- Da onde? 
- Daqui de Londrina.
- A Gi tinha me dito dez horas.
- Dez? Mas é muito tempo! A Ju foi dirigindo?
- Não não, elas tinham me dito que iam com um amigo da Juliana, se não me engano, se chama Rodrigo.
Arregalei os olhos de surpresa. Ah, mas agora que eu ia mesmo.
- Rodrigo? 
- Sim, acho que é isso. 
- A sim, sei quem é. Mas elas decidiram do nada?
- Parece que a família dele tem uma casa lá, e ele chamou elas para passar o final de semana lá.
- Entendi, obrigado viu cara?
- Denada Luan.
- Eu vou indo, organizar as coisas aqui e pegar estrada.
- Tudo bem, boa viagem.
- Tchau.
Desliguei o telefone e a raiva me consumiu. Abri uma mala e comecei a tacar dentro dela algumas roupas. Meu pai chegou batendo na porta.
- Filho, eu tava pensando... Vai viajar?
- Vou. 
- Pra onde Luan?
- Vou pra uma praia, de São Paulo. 
- Luan, ta ficando louco?
- Só vou buscar Alice. - Disse fechando a mala.
- Luan, deixa ela a viajar com a mãe.
- Com a Ju até que vai, agora com o Rodrigo não.
- Luan, ta ficando louco?
- Não. - Disse caçando o GPS no quarto. - Aquele cara, acabou com meu casamento.
- Vocês dois acabaram com o casamento.
- Pai, não discute, ok?
- Luan! Sua mãe vai surtar.
- Eu sei.
Disse pegando o GPS na mão e saindo. Bati no quarto da Bruna, ela estava arrumando pra sair.
- Oi Luan.
- Vou viajar, tchau. - Disse dando um beijo na testa dela.
- Tchau. - Disse sem entender nada.
Meu pai estava reclamando atrás e eu desci as escadas sem prestar atenção. 
- Mãe, vou viajar, beijos.
- Viajar? Como assim?
- Vou buscar Alice. 
- Mas Luan...
- Beijos, se cuida. - Disse dando um beijo nela e fiz o mesmo com meu pai.
- Luan, já que vai, vai com o avião.
- Não, é um lugar complicado. E demoro pra sair daqui.
- É, mas chega lá antes, e é mais seguro.
- Você vai de carro? - Minha mãe perguntou.
- Vou. 
- Quanto tempo? - Dessa fez quem questionou foi meu pai.
- Dez horas. Fui. Amo vocês.
- Luan, é muito tempo. 
- Eu sei, gosto de dirigir.
- Mas você nunca pegou estrada dessa forma.
- Eu sei, gosto de desafios também. Tchau.
Dizendo isso sai e entrei no carro, saindo do condomínio.

Amoooores, com pressa. Eai? O que vai acontecer? Luan terá surpresas... Bom. é isso. Beijooooos pra todos e posto depois de 15 comentários...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Capitulo 156

Era meio de semana, então com certeza a encontraria em casa. Peguei a chave do carro que a equipe tinha deixado para mim e desci, colocando um boné e um blusa de frio. Não podia correr o risco de me verem, estava sozinho e com certeza, controlar as meninas não seria fácil. Dirigi até a casa da Gabriela com ajuda do GPS e demorei um pouco para chegar. O porteiro me liberou e eu subi no prédio, até a cobertura. Bati na porta e escutei um " Já vai!". Não demorou muito ela abriu a porta, de pijama.
- Luan? - Ela disse surpresa ao me ver.
- Oi. - Disse meio sem graça.
- Oi.
- Posso entrar?
- Luan, acho melhor não.
- Eu só quero um ombro amigo Gabi.
Ela me deu passagem e eu entrei. Sentei no sofá, sem graça ainda.
- Por que não me disse?
- Por que... eu não sei. Só por favor não me julga, é difícil aguentar as pessoas o tempo todo fazendo isso.
- Quem fez isso?
- Todo mundo.
- Mas quem mexeu com você, especialmente?
- O Rafael, ex marido da Juliana.
- Ele te procurou?
- Sim, e me disse coisas horríveis. Agora a pouco no hotel. Gabi, eu só queria um ombro amigo, e a única pessoa que pensei, foi você.
- Vem cá vem. - Ela disse batendo no sofá ao seu lado e me mandando deitar. Deitei, colocando a cabeça no seu colo. - Mas o que aconteceu com vocês?
- Depois que sai daqui, aquele dia, fui pra casa. Estava abalado e quando cheguei, não achei ela. Eu fiquei com raiva e liguei para ela durante toda a tarde, mas ela só apareceu lá pelas 21, sem a Alice. Eu á estava irritado e ela disse que estava com o Rodrigo, trabalhando.
Eu fiquei com ciumes e perdi a cabeça. Ela ficou com raiva e nós brigamos feio. Ela se trancou no quarto e depois ouviu eu falando com você no telefone. Dai disse que ia pedir a separação, por que não aguentava aquilo tudo.
- Você não contou a ela?
- Não, não antes da decisão. Depois da discussão, Alice ver tudo e tudo mais, ela me escutou contando pro Sorocaba no telefone. De madruga discuso mal e levei ela no hospital, dai ela me contou que ouviu, e disse que também tinha me traído, com o Rodrigo. 
- Meu Deus Luan. Mas e a Alice?
- A Alice está bem confusa, mas ela vai ficar bem.
- Você que saiu de casa?
- Sim, eu não teria coragem que colocar ela pra fora, apesar dela querer sair, eu ia ter que vender a casa, e não quero isso. 
- Eu... Entendo. 
Durante toda a conversa, Gabi fazia cafuné em mim, enquanto contava algumas coisas e até chorava.

Cheguei em casa depois de uns dias de viagem. Depois de falar com meus pais, peguei o telefone e disquei o numero da Ju. Queria ver Alice. Eu e Ju tínhamos combinado que sempre que não tivesse shows, veria Alice. Tocou, tocou até cair. Tentei de novo e ela atendeu no ultimo toque.
- Alô? Luan?
- Juliana? Está escutando?
- A ligação está horrível Luan! Estou na estrada, quando chegar te ligo.
- Estrada? Juliana, onde você está? 
- Indo pra praia com a Nana.
- Cade a Alice Juliana?
- Está comigo Luan!
- A gente não combinou que eu ia ver ela nas folgas?
- Luan, achei que você não fosse se importar.
- Mas eu me importo. Traz ela de volta?
- O que? Já estou quase chegando Luan!
- Juliana, foi o que a gente combinou. - Ele já estava nervoso.
- Luan, eu não vou voltar.
- Então me fala onde você está, que eu vou pegar ela.
- Luan, não! 
- Não o que? Ela é MINHA FILHA TAMBÉM.

Amooores, atualizando. Bom, eai? Não fiquem com raiva de Luan, isso é necessário haha Bom, to com pressa. Volto depois de 15 comentários.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Capitulo 155

Novamente bateram na porta, me despertando dos pensamentos. Levantei e respirei fundo antes de abrir a porta. Era Rober parado em frente a ela, com Rafael do seu lado. 
- Entra. - Disse a Rafael e ele assim fez. - Rober, avisa que não é para ninguém interferir ok?
- Tudo bem. 
- Obrigado. 
- Qualquer coisa estou no meu quarto. 
Luan fechou a porta e se virou para Rafael.
- Olá Luan.
- Rafael, seja rápido, por favor. Vou sair e estou atrasado.
- Não vai fazer mal chegar um pouco atrasado. Bom, já que é assim. Eu vim aqui dizer que você foi um tremendo de um idiota.
- Só isso? Eu já sei disso.
- Não, não é só isso.
- Então diga. 
- O que você fez com ela, não tem perdão.
- Rafael, me poupe vai. Você não saiu da sua casa para vir aqui me fala isso né? A Juliana não é a santinha que você está pensando não.
- Eu sai sim, e sabe por que? Por que presenciei muitas crises de choro daquela menina, muitos dias de sofrimento e angustia por você. Por 2 anos, eu vi a dor que amar você e não te conhecer levava a ela, nos olhos dela. Por 2 anos. E foi por isso que me casei com ela, pra tentar tirar ela do buraco que era te amar. Dai, para minha surpresa, passo mais 5 anos vendo aquela mesma dor dentro dela. 7 anos. E pra que? Pra você trair ela e vocês se acabarem em brigas de ciumes? Para né. Aquela menina sofreu por você.
- Como você sabe?
- Eu sei muito mais do que você imagina. 
- Você não tem direito de se meter entre nós. - Estava nervoso e falava alto. - Você traiu ela também, você fez muito pior, você maltratou ela, EU NÃO FIZ ISSO.
- Não Luan, isso não foi pior. E sabe por que? Por que ela te ama. Ela não me amava, não doía, mas ela te ama. 
- NÃO FUI O ÚNICO QUE TRAIU AQUI, VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE SE METER RAFAEL!
- Não muda nada, a pior parte, foi você que fez. Você, como o homem da historia, devia ter cuidado do casamento de vocês!
- Vai embora Rafael, agora! - Luan disse abrindo a porta e esperando com ela aberta.
- Não quer ouvir a verdade Luan?
- Eu quero que você sai DAQUI.
- Tudo bem Luan, eu sai, pelo menos disse o que queria. E abre o olho viu? Por que você está estragando uma pessoa maravilhosa. - Dizendo isso, ele saiu. 
Fechei a porta com tudo, quase bati e coloquei as mãos na cabeça. Aquele cara tinha me deixado transtornado. Sentei na cama e respirei umas 20 vezes, mas logo bateram na porta.
- Luan?
- O que foi?
- Vamos, o pessoal está chamando! Você não vai?
- Não, não vou.
- Ué, por que?
- Por que eu não quero Roberval!
- Vish, o que o Rafael falou?
- Roberval, me deixa em paz!
- Vai ficar sozinho?
- Não, vou pra casa da Gabriela.
- Luan, Luan...
- Sou solteiro, esqueceu?
- Não, é que você já vivia lá antes de se separar.
- Ninguém te perguntou. - Peguei uma almofada que tinha numa poltrona ali e taquei nele, que se desviou, fechando a porta.

Amoooores, eai? É no próximo capitulo que eles passam nervoso e tal, me precipitei haha. Bom, e o Rafael? Em, em? ^^ kkkkk Bom, é isso, o que estão achando? Posto depois de 16 comentários...