Fui pra casa e peguei meu carro. Até esperar um novo voo eu não iria aguentar. Liguei o GPS e peguei algumas roupas. E segui viajem. Demorou e cada hora parecia um seculo. Durante aquelas 6 horas, só pensava em encontra - lo. Queria uma nova chance pra nós dois, queria ele de volta. Queria nós dois felizes como antes, quando era tudo perfeito. Quando cheguei em São Paulo já eram quase 6 da tarde e eu fiquei perdida.
- E agora meu Deus? Eu nem sei onde ele está ou que horas chegava da Europa. - Falei alto.
Peguei meu telefone e liguei pra Bruna.
- Ju? Eai?
- Bru, como eu encontro ele?
Ela riu.
- Esqueci disso. Calma que eu já te ligo de volta, vou ligar pra Dagmar.
- Tudo bem.
Me despedi e desliguei. Vi um shopping e percebi que fazia tempo que não comia. Entrei e resolvi comer lanche. Um dia eu não ia morrer. E hoje ia ser bom dr um tempo com minha dieta a base de coisas saudáveis por causa da anemia. Logo em seguida resolvi dar um tempo e esperar Bru ligar. Dei uma volta e comprei algumas coisas para mim e Alice. Vi um relógio a cara do Luan, mas não fazia sentido comprar nada pra ele ainda. Escutei meu telefone tocar e atendi rápido.
- Oi Bru.
- Ju, eu vou passar o nome do hotel... A visei pro Rober que você ia, ele disse que não ia falar nada pro Luan e quando chegar lá pra pra procurar ele, tudo bem?
- Tudo, que horas ele chegou?
- Faz duas horas.
- Ok, me passa o hotel.
Ela me passou o endereço e eu já havia ido com Luan lá. Desliguei agradecendo, e depois sai dom shopping em direção ao hotel.
Quando cheguei liguei para o Rober e ele me encontrou lá embaixo.
- O que você está fazendo aqui menina?
- Eu preciso falar com ele Rober...
- Ju... - Ele não sabia o que dizer.
- Por favor.
- Ta, sobe. - Ele me passou o numero do quarto.
Subi pelo elevador com as pernas bambas. Cheguei no andar indicado e procurei o quarto. Não fazia menor ideia do que ia falar, só sei que ia falar. Bati na porta e escutei ele dizendo para esperar. Logo ele abriu a porta e ficou me olhando surpreso.
- Juliana?
- Oi... er... a gente pode conversar?
- Cla-ro. - Ele gaguejou.
Abriu totalmente a porta e saiu pra fora. Ele estava com o cabelo bagunçado e só de bermuda.
Olhei para os lados.
- Er... vamos ficar pra fora?
- Vamos, melhor aqui não?
- Você... quem sabe.
- Em que posso ajudar?
- Bom, é que... - Respirei fundo e quando ia começar a dizer, fui interrompido por uma vozinha irritante.
- Juliana, o que faz aqui? - Gabriela disse abrindo a porta do quarto e saindo.
Amooooores, é isso por hoje. Não fiquem tão alegre, por enquanto. Bom, não briguem comigo, e confiem por favor... Beijooos e posto depois de 17 comentários...