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sábado, 31 de março de 2012

Capitulo 142

Narrado por Juliana.

- Luan?
- Oi Ju, tudo bem?
- Tudo, e com você?
- Tudo bem. Onde está?
- Acabei de chegar na cidade do show de hoje.
Eles conversavam pelo telefone.
- Luan, sabe o que eu ia te falar? Que tal viajarmos no dia do nosso aniversario de casamento? Tem uma pousada aqui perto, por que é natal né? Então não dava para viajarmos muito longe, e essa pousa...
- Ju, para.
- O que foi?
- Eu vou trabalhar no dia.
- Não Luan, você não vai não.
- Por que? Vou sim.
- Luan, desde que eu virei sua fã, há mais de 10 anos, mas precisamente 15 anos, você não trabalha no natal.
- Mas meus shows estão cada vez menos procurados, e apareceu esses e eu vou aceitar, desculpa. 
- Luan, por que você está fazendo isso? Para me evitar? Por que não pede divorcio de uma vez por todas?
- Julian...
Ouvindo aquilo, desliguei.
Peguei Alice que estava andando de um lado por outro e fui levar ela para comer. Estava morrendo de raiva dele, mas não ia dizer nada. 

Acabei de colocar Alice para dormir e o interfone tocou. Era Rodrigo, que estava na portaria. Assustei mais deixei ele entrar. Não deu muito e fui abrir a porta, ele estava estacionando. Saiu do carro e parecia desesperado.
Veio ao meu encontro e me abraçou, forte. 
- Ei, o que foi?
Ele me soltou devagar.
- To precisando de um ombro amigo, pensei em você.
- Entra. - Disse lhe dando passagem.
- Luan...
- Ele não está. 
- Ele não vai ficar bravo?
- Rodrigo, esquece o Luan vai.
Ele entrou e eu entrei atrás. 
- Cade Alice?
- Acabei de colocar ela para dormir, vai lá ver ela. Vou fazer pipoca e a gente vai assistir um filme ok? 
Eu tambem precisava de um ombro amigo, e Nana estava em Brasilia. Fui para a cozinha e estourei pipoca no microondas. Minha pipoca de panela era horrivel. Voltei a sala e Rodrigo estava descendo as escadas.
- Como ela está linda Ju! Parece uma princesinha. 
- Minha linda. Ela está falando Ro, coisa mais fofa.
- Da ultima vez que vi, ela só estava falando mamãe e papai. - Ele disse rindo. - Mas o que foi Ju?
- Por que?
- Você disse para mim esquecer o Luan.
- É, eu to com raiva dele.
- O que ele fez?
- Ele vai trabalhar no dia do aniversario do nosso casamento. Ve se pode Ro? - Disse com lagrima nos olhos.
- O pequena, faz assim não. 
- Esquece isso. Mas e você, o que foi?
- Não vamos falar disso, vamos?
- Não. Vem, vamos escolher uns filmes. 
- Tem onde?
- Tem ali naquela sacola, comprei hoje pro Luan, mas pelo visto ele não aparece aqui tão cedo. 
- Ele não vem aqui nem ver a Alice?
- De 3 meses para cá é raro aparecer.
- Nossa Ju.
- Pega ali, vou pegar refrigerante para a gente.
Voltei para a cozinha e peguei, voltando para a sala. Ele havia escolhido um filme romântico. Sentamos um do lado do outro e assistimos. Nas cenas de beijo ficávamos sem graças e olhávamos um pro outro. Do nada, ficou um clima e ficamos por um tempo no olhando, e ele se aproximou, selando seus lábios nos meus. O selinho deu lugar a algo maior, suas mãos percorreram a lateral do meu corpo e as minhas estava em seu cabelo. Do nada, cai em mim o parti o beijo, o afastando. 

Eaaai amores? ;x Bom... vai acontecer coisas que levaram a Juliana não ficar digamos "errada" por causa da traição. Próximos capitulo, prometem, muitoooooooo, mas ainda não é o ápice que eu tenho guardado. Não briguem comigo, todas as rosas tem espinhos, e todo historia, tem que ter algum espinho também... É isso. Beijooos ;*

quinta-feira, 29 de março de 2012

Capitulo 141

- Ok Juliana, já chego ai.
Luan desligou e eu bufei. Depois de uns 10 minutos ele abriu a porta, entrando com a mala, levantei na sala e fiquei esperando ele com os braços cruzados. 
- Resolveu voltar para casa? - Disse ironica.
- Juliana, eu só passei para ver meus pais ok?
- Não Luan. Você mentiu novamente. Disse que ia voltar amanhã e estava aqui hoje e sem previsão de vir para casa não é? Quando ia vir? Ou me contar? Por que está me evitando?
- Tem certeza que não sabe a resposta para essa pergunta?
Fiquei em silencio, sem responder.
- Eu vou dormir. - Ele disse subindo.
- Luan... - Corri atras dele e puxei seu braço.
- O que é?
- Eu sei por que você está assim e eu prometi, eu compri. Aquele dia ele veio em casa, eu não podia manda - lo embora.
- Tudo bem Juliana, eu realmente estou com sono, preciso dormir, acordei cedo.
- Sabe o que me doi Luan? Eu estava esperando você voltar amanhã, correr pros seus braços e revolver tudo isso.
- Eu sinto muito, mas não consigo.
Luan soltou minha mão e subiu. Sabia que ele queria dizer algo a mais, mas não teve coragem. Respirei fundo e voltei para sala. 

Os dias passaram naquele mesmo clima, até Luan viajar novamente. Não gostava das coisas daquele jeito, queria sumir. Alice durante esse tempo teve duas crises da doença, o que me deixava mais preocupada. Ela estava esperta demais e já falava quase tudo, com 18 meses. O natal de aproximava e eu e Luan fariamos 1 ano de casados. Estava disposta a resolver e uma vez por todas nosso problema. Nana estava em casa contando animada da viagem com o namorado. Depois disso nós brincamos feito duas adolescentes pulando e dançando.
- Um ano já de casada em Ju? - Nana disse quando sentamos no sofá para assistir nossa serie favorita.
- É, vai faz uma ano semana que vem.
- E vai fazer o que com ele?
- Não sei nem se estamos conversando amiga.
- Ju! Vocês ainda não se resolveram daquele dia?
- Não, mal conversamos, ele está bravo comigo.
- Fala com ele, combina alguma coisa.
- Vou falar, quando ele ligar.

Narrado por Luan.

- Luan, vai folgar nas festas de fim de ano né?
- Claro né Anderson? Aniversario de casamento dele. - Dag respondeu.
- Verdade, tinha esquecido.
- Apareceu show cara? - Perguntei.
- Apareceu, o convite ainda está em aberto, mas vou recusar.
Ouvindo aquilo, tomei uma decisão.
- Não, recusa não.
- Via fazer o show Luan? - Dag o olhou estranho.
- Vou, aceita ok?
- Mas e seu aniversario de casamento? Vocês vão brigar mais, aposto.
- Mais? Isso é possível?
- Tem certeza Luan? - Anderson perguntou o olhando e olhando para Dag.
- Sim, absoluta.
- Não acha melhor falar com ela antes?
- Não, certeza. Pode aceitar. 

Amoooores, postando, vou tentar postar a outra, mas não garanto ;x Posto depois de comentários...

terça-feira, 27 de março de 2012

Capitulo 140

- Claro filho, mas por que?
- Por nada não, só estava com saudades da casa da mãe. - Disse rindo.
- A Ju não vai achar ruim?
- Não. - Disse sem certeza.
- Ah filho, você já viu a Alice? Coisa mais linda, ela está falando quase tudo.
- Eu não vi ainda mãe. To louco para ver isso. 
A verdade era que estava fugindo de Juliana, não conseguia fingir que não tinha nada e não queria brigar com ela. Escutamos a porta bater e logo meu pai apareceu na cozinha.
- Olha quem eu trouxe para almoçar amor! - Ele disse entrando empolgado com Alice andando segurando em sua mãe. - Oi filho! - Ele disse ao me ver. 
Alice soltou da mãe dele e correu até mim, me chamando de papai.
- Oi pai. - Disse olhando para ele e segurei Alice que chegou até onde eu estava. - Minha princesa, além de falar está andando? E eu não sabia? - Disse pegando ela no colo e beijando - a. 
- Não sabia que ela estava andando Luan? - Meu pai perguntou.
- Não. Faz quanto tempo?
- Acho que umas duas semanas, está fora a quantas?
- Quatro, se não me engano.
- Achei que não tivesse fazendo show de semana.
- Não estava, mas esse mês apareceu bastante e resolvi aceitar.
- A sim. 
- E você pequena fala pro papai fala?
- Oiá oiá papai. - Ela disse mexendo os cabelos e balançando eles com a mão. Ele estava na altura do queixo e seus leves cachinhos da ponta tinham sumido.
- Corto o cabelo filha? Ficou lindo pequena. 
Naquele momento me senti mal, não sabia de nada que havia acontecido com ela.
- Mamãe corto.
- Que linda você Alice, e como você está? - Disse pegando ela e colocando no meu colo. 
- Bem, saudade. - Ela disse com um pouco de dificuldade.
- Eu tambem morri de saudade minha menina. 
Beijei seu rosto e a abraçei e animei nos meus braços. 
Logo Bruna chegou e depois de me comprimentar, foi paparicar Alice. Ela, como fez comigo mostrou o cabelo para a tia. Alice era uma figura, como eu não ficava quieta, mas era educada e esperta como a Ju. Ainda não se dava para medir isso, mas ela se mostrava muito esperta nas coisas que fazia. Enquanto almoçamos percebi que eles perceberam que havia algo errado, mas não comentaram perto de Alice. Quando Alice foi para a sala com minha mãe e eu disse que guardaria a louça. Fiquei a tarde inteira com Alice e meus pais sairam, Bruna saiu. No comecinho da noite meu pai saiu para levar Alice em casa e eu fiquei, sobre questionamentos dela. 

Narrado por Juliana.

Seu Amarildo veiu pegar Alice em casa e eu aproveitei para visitar o consultorio. Passei lá e Rodrigo fez algumas obeservações sobre as coisas lá, uma conversa bem profissional. Eu realmente tinha me afastado quando Luan pediu, mas exclusivamente no dia que Rodrigo foi em casa e acabamos nos divertindo, Luan ligou e ficou bravo, por que vem me tratando mal desde então. Como ele chega amanhã, vou sentar e conversar. Sai do consultorio e fui fazer umas compras, depois voltei para casa, tomei banho e comi algo que preparei ali na hora, Alice ia jantar fora. Sentei no sofá e começei assistir TV quando Alice entrou toda feliz e saltitante. Seu Amarildo me entregou as coisas dela e perguntei se ela já tinha tomado banho e jantado. Ele afirmou e disse que precisava ir. Agradeci e, depois de se despedir ele saiu. Sentei com Alice e ela começou a dizer algo sobre "ver o papai".
- Você não viu papai filha, ele está longe.
- Casa da Vó. - Ela disse enrolado.
- Papai está na casa da vó?
Ela afirmou com a cabeça.
- Não acredito filha. 
Peguei o telefone e disquei o numero da casa da mãe dele e logo ela atendeu.
- Dona Marizete? - Escutei a voz do Luan ao fundo.
- Oi Ju, tudo bem?
- Tudo sim. Er... Deixa eu falar com o Luan?
- Claro, espera só um minuto. - Respirei umas 15 vezes para não brigar com ele por telefone.
- Ju... - Ela falou pegando o telefone.
- Vem para casa?
- Eu vou ficar aqui hoje.
- Se você quiser pode ficar ai, mas vem aqui, agora.
- Juliana...
- Luan, to falando serio.

Vish Maria, e agora? haha Bom, o que acharam? Amoores, desculpa, mas final de semana fico um caco de sono e não consigo escrever. Ia postar domingo mais minha mãe usou o PC o dia todo. Na segunda estava com meio capitulo pronto, então resolvi postar hoje, 2. Prometo que vou me esforçar mais, prometo. Amoo vocês demaaaaais. Posto depois de comentários...

sábado, 24 de março de 2012

Capitulo 139

Narrado por Luan.

Acordei com batidas fortes na porta.
- Quem é?
- Luan, acorda, vamos se atrasar. - Gritou Dagmar.
- Já levantei Dag.
Levantei devagar e entrei no banho. Não demorei lá e depois sai, me trocando e pegando meu celular. Desbloqueei o teclado e olhei a foto da Alice que estava no meu plano de fundo. Sorri e fiquei passando o dedo pelo rostinho dela. Já fazia duas semanas que sai de casa e estava com saudades, dela e da Ju. Minha ultima vez em casa foi indescritível. Descobri coisas que nem imaginava e talvez tenha tido a conversa que salvou meu casamento. Disquei o numero dela, já era tarde, ela devia estar no consultório, sempre passava lá nesse horario. Tocou, tocou e tocou, ela atendeu no ultimo toque. Ouvi risadas e Alice dizendo algo no fundo. Ela já estava começando a soltar as palavrinhas. 
- Oi amor.
- Oi Ju, tudo bem princesa?
- Sim, tudo bem?
- Tudo, acordei pensando em vocês, você e a Alice.
- Que lindo meu amor. 
- Onde você está princesa?
- Em casa.
- Deixa eu falar com a Alice?
- Deixo meu amore.
" Aliceee, vem falar com o papai vem. " Escutei ela gritar e fiquei esperando, demorou um pouco e ouvi a voz do Rodrigo no fundo.
- Amor, ela está brincando, não quer falar.
- Com o Rodrigo? - Perguntei grosso.
Ela não respondeu.
- Achei que tinha se afastado dele. 
- Luan...
- Não, está tudo bem Juliana. Vou desligar, to atrasado. Tchau.
Desliguei o telefone na cara dela e taquei ele na mochila, descendo para comer.
- O que foi? - Perguntou Dagmar quando sentei na mesa. 
Ainda tarde, então o restaurante estava vazio.
- O que foi o que?
- Sua cara Luan. Caiu da cama?
- Não, cai do cavalo mesmo.
- O que seria cair do cavalo? - Ela perguntou rindo e fazendo Rober e Well rir tambem.
- Sem querer ser grosso, me deixa quieto hoje por favor?
- Ok. 
- Tem gente que acordou com mal humor. - Rober teve que completar.
- Não é mal humor Roberval, é serio, estou chateado. Parou a graça.
- I, já até sei o que é... - Rober insistia.
- É, você já sabe né? Juliana com certeza, agora me deixa.
- Tudo bem.
Almocei em silencio e todos ficaram me olhando esperando eu falar algo, mas não disse. Quando terminei levantei, pedindo licença e fui pro quarto. Escovei meus dentes e deitei na cama e fiquei esperando virem me chamar, o que não demoraram para fazer, assim parti rumo a uma nova cidade. Já fazia tempo que estava fora de casa, e não demorou para chegar o dia de voltar. Apartir do ultimo dia, mal falei com Juliana. Estava magoado e só ligava e perguntava dela e de Alice. Liguei e disse a Ju que chegaria no dia seguinte, mas eu iria naquele mesmo dia e já estava chegando. Quando cheguei em Londrina atendi algumas fãs e pedi para a equipe me levar até a casa da minha mãe. Quando cheguei minha mãe me recebeu com empolgação e me mimando. Meu pai não estava em casa e Bruna estava na faculdade.
- Mãe, posso ficar aqui hoje? - Disse enquanto ela colocava a mesa para o almoço.  

Amoores, posto outro daqui a pouco como prometi no twitter.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Capitulo 138

- Eu estive com um mulher sim, e era a Gabriela. - Respirei fundo apertando os olhos com os dedos, com medo da reação dela.
Ela levantou e foi saindo, mas segurei seu braço.
- Espera, tem mais. 
- Não, não quero mais ouvir ok?
- Não, agora deixa eu fala. A meses tento tomar coragem e te contar, deixa eu terminar?
- Tudo bem. 
Ela sentou na minha frente e eu continuei.
- Desde aquele dia, na festa que você conheceu ela, nós nos aproximamos demais. Sempre que estava em São Paulo nós nos viamos e saimos juntos, para jantar, para a balada e as vezes ela ia para meus show. Muitas vezes voltavamos e ela dormia comigo, no hotel ou eu na casa dela. Mas quando digo dormíamos juntos, digo na mesma cama, nunca aconteceu nada entre a gente. Nunca contei por medo de você não gostar. Mas eu vou ser sincero com você, eu já olhei para ela com desejo. Mas quando cheguei aqui te pedindo para você demitir Rodrigo e você disse que ia se afastar dele, eu me senti tão mal, que quando fui embora, chamei ela no hotel, e foi quando você ligou e ouviu. Aquele dia Ju, chamei ela e disse que iria me afastar dela. Lhe contei o que houve e sua atitude quando pedi para demitir Rodrigo. Ela ficou brava comigo, disse um monte de coisas, que ela gostava demais da minha amizade e tal, coisas de amigo mesmo, e saiu brava. Depois tente falar com ela, mas não consegui. Não falei mais com ela desde então. Eu to sendo sincero com você e me desculpa pela mentira, achei que não precisasse saber, mas eu estava errado.
Ju não me respondeu, não disse mais nada, só ficou a me olhar.
- Fala alguma coisa?
- O que?
- Grita comigo, fica brava, qualquer coisa, mas não esse silencio.
- Eu não vou gritar com você Luan. Mas eu to magoada.
Abaixei a cabeça.
- Eu sei, me perdoa?
- Você quer mesmo que te desculpa? 
- Claro que quero.
- Não, não é isso. Você sente que tem que ser desculpado por isso Luan? 
- Não sei. - Fui sincero novamente.
- Então peça desculpa quando sentir que tem que ser desculpado. E por tudo que é mais sagrado, não mente mais, por favor. Não vou aguentar.
Ela, ao contrario do que eu imaginava, se aproximou e me deu um selinho.
- Eu te amo Luan. - Ela disse acariciando meu rosto com o rosto dela a centimetros do meu.
- Eu também Ju. 
Sorri e a abracei.

Amooores, postando, obrigado pelos comentários... Posto depois de comentários... Bom, ele não traiu ela, melhor ainda, mas ainda tem muita coisa por ai...

terça-feira, 20 de março de 2012

Capitulo 137

- Luan? 
- Oi. - Ele disse saindo do banho e entrando no quarto.
Estava deitada na cama, me sentindo mal. Acho que era psicologico aquilo, só queria uma desculpa para ficar no meu quarto, sozinha. 
- Tem certeza que quer ir?
- Tenho Ju, vai tomar banho vai. 
Respirei fundo e levantei. Tropeçando em direção ao banheiro. Escovei meu dente e depois tomei meu banho. Deixei a agua quente cair sobre meu corpo e me relaxar, em vão. Fiquei naquilo até cansar e desistir. Fechei o chuveiro e me enrolei na toalha. Me troquei e me arrumei de má vontade. Realmente estava me sentindo mal, não fisicamente, mas no psicologico. Em todos em outros anos, nunca fiquei desta forma. Acho que foi por causa dos ultimas acontecimentos do rapto da Alice que minha mãe fez. A alguns anos atras, nessa data, minha vida mudou e isso causou o que ela é hoje, o que tenho certeza que fez minha mãe sequestrar Alice. 
- Ju? - Luan interrompeu meus pensamentos.
- O que?
- To chamando você amor. O que foi? Você ta bem? Está mais aérea que o normal.
- Eu... Eu to bem. - Disse sorrindo.
- Certeza? 
Ele disse sentando na cama do meu lado e me olhando desconfiado com a sombrancelha arqueada. Quase me derreti, eu amo essa carinha dele.
- Certeza amor. Ta na hora? - Sorri convincente.
- Sim, vamos. 
Já tinha arrumado Alice e pego a bolsa dela que levo quando saiu. Luan colocou ela no carro fomos. Como era bem pertinho chegamos rapido. Já era tarde e tinhas algumas pessoas lá, amigos da familia, mas nada demais. Cumprimentamos todos e Alice foi a mais paparicada. Luan foi jogar não sei o que com os homens lá fora e eu fiquei lá dentro com as mulheres, Alice ficava de mão em mão, até que depois que comeu um pouco, dormiu. Coloquei ela na cama do quarto que Luan ainda tinha lá e forei sua volta com travesseiros para ela não cair. Ela era quietinha, então não teria problema. Fiquei um tempo ali olhando ela dormiu e me veio cenas do acontecimento que hoje fazia ano na minha cabeça. Aquilo parecia pesar quilos. Deixei algumas lagrimas cairem até lembrar que tinha que descer. Lavei meus olhos e encontrei uma maquiagem perdida na minha bolsa que estava no quarto e retoquei. Olhei no espelho, nem dava para perceber que chorei. Desci devagar e quando pisei no pé da escada já pude ouvir a falação vinda de fora. Aquilo estava me dando dor de cabeça. Dona Marizete passou por mim, que estava parada ali. 
- Colocou ela lá Ju?
- Sim, ela vai ficar bem. - Sorri para ela.
- Ok então, vem? - Ela disse puxando eu pelas mãos, mas parei.
- O que foi?
- Acho que vou beber um pouco de água. - Sorri para ela e ela saiu, dizendo que eu sabia onde encontrar.
Fui até a cozinha e acho que bebi uns dois litros, estava nervosa, queria sumir dali, ir para casa e ficar quietinha. Tomei uma decisão, iria embora. Respirei fundo e sai para a área de lazer. Luan e o pessoal jogavam algum jogo e não me viram chegar. Eles riam alto me aproximei dele e chamei Luan baixo, mas ele não escutou. Fui até ele e toquei seu ombro.
- Luan.
- Oi amor. - Ele disse parando de rir e virando para mim.
- Vou embora ta?
- Não amor, por que?
- Por que sim Luan. 
Todos desviaram a atenção e colocaram o olhar sobre nós. Luan levantou, mandando esperarem um pouco e nos afastamos um pouco da mesa. Encostei na parede e Luan me abraçou.
- O que foi minha linda? 
- Estou com dor de cabeça, só isso.
- Vai deitar um pouquinho lá no quarto junto com a Alice, e toma um remédio.
- Não amor, quero ir embora. Vou a pé, são só algumas quadras, pode ser?
- Vai sozinha?
- Vou Lu, num instante to lá.
- Vou com você.
- Não, fica ai com seus amigos amor, quero ir sozinha.
- Você está bem mesmo? Tem certeza?
- Sim, está tudo bem. A Alice vai ficar, olha ela para mim?
- Ok, eu olho. 
Dei um beijo nele que voltou para a mesa, depois me despedi do pessoal e peguei minhas coisas, saindo. Fui caminhando devagar, colocando meus pensamentos no lugar. Cheguei em casa e fui pro quarto. Guardei minha bolsa e encostei no armário, escorregando minhas costas sobre ele até o chão. E ali, botei tudo para fora o que estava sentindo, chorei como nunca. 

Narrado por Luan. 

Ju foi embora e continuei a jogar por um tempo, até minha mãe me chamar.
- Luan, o que deu na Ju hoje?
- Não sei mãe.
- Luan, vai atras dela. 
- Mas ela queria ficar sozinha.
- As vezes ela não está bem, precisando de um ombro para chorar, e ela não ia te falar isso se fosse assim.
- Luan, eu também acho. Ela estava com uma cara estranha, vai ver o que houve. Vocês não brigaram não é? - Meu pai perguntou.
- Não, não brigamos. - Pensei um pouco. - Vou lá ver ela. Quem quer entrar no meu lugar? 
Bruna se manifestou e dei minhas cartas para ela. 
Me despedi do pessoal e disse que daqui a pouco voltava para pegar Alice. Peguei a chave do carro e sai. Quando cheguei abri a porta e procurei por ela, mas não a encontrei. Subi a escadas e ouvi um choro, vindo do nosso quarto. Corri até lá e abri a porta. A encontrei inconsolável, chorando agachada no chão.
- Meu Deus meu amor, o que houve com você? - Disse a abraçando e sentando também e colocando ela no meu colo. 
Ela escondeu seu rosto sobre meu pescoço e chorou por um tempo. Não disse nada, apensas deixei ela chorar me abraçando forte enquanto acariciava seus cabelos. Aos poucos ela foi se acalmando e parando de chorar.
- Quer água?
Ela negou com a cabeça e secou as ultimas lagrimas.
- Agora, você vai me explicar o que houve. 
Ela respirou fundo, como se tomasse coragem.
- Hoje amor, fazem alguns anos que perdi uma irmã.
"Como assim, que irmã?" Pensei.
- Ju, eu não sabia que você tinha irmã. - Disse chocado.
- É, eu tinha. Ela era muito pequena quando faleceu, num acidente de carro em que minha mãe dirigia. E minha mãe nunca superou Luan. Por isso que minha mãe é essa pessoa hoje. Depois desse acidente, ela passou a se sentir culpada pelo que houve e com o tempo passou a me super proteger. Eu não ligava, mas quando decidi vir para Londrina, ela foi contra. Nós brigamos feio e foi ai que ela passou a cada vez mais interferir na minha vida. Ela não aceitou o fato de ficar longe de casa. Ela girou uma pessoa totalmente desequilibrada, por isso sequestrou nossa filha. Na cabeça dela, eu ainda era a filhinha dela, não uma mãe já. Nunca fiquei tão mal nessa data, mas acho que o fato dela ter sequestrado Alice no inicio do ano me afeitou com isso. Nunca te contei por que não gosto de relembrar disso. Os únicos dias que retomo isso são esses, no aniversario de falecimento dela, nos quais você sempre estava viajando, então nunca presenciou isso. - Ela disse soluçando.
Eu fiquei sem saber o que dizer, de tão assustado. Como algo assim poderia ter acontecido com ela. Abracei ela mais forte ainda.
- Minha pequena, eu sinto muito, mesmo.
- Está tudo bem amor. Agora eu tenho você, não tenho? - Ela sorriu forçado.
- Sim, sempre. Amor, tem mais alguma coisa te incomodando? - Disse com a impressão de que ela responderia que sim.
Ela virou o rosto pro lado oposto, como se não quisesse que visse seus olhos, afinal, eles sempre a denunciavam.
- Ei, pode começar a falar.
- Luan... - Ela respirou fundo. - Aquele dia que falei com você pelo celular, que você estava em São Paulo e eu perguntei se tinha alguém com você no quarto, logo quando você foi viajar...
- Sei. - Tremi.
- Você realmente estava com um mulher naquele quarto e mentiu para mim não foi?
Aquilo me atingiu como um tapa na cara.
- Ju... - Disse respirando fundo.
- Não Luan, não tenta se explicar, nem mentir. Só me diz a verdade.

Amoores, e agora? Será que ele traiu ela? Bom, essa historia da morte de uma irmã eu criei por que precisava de um explicação para a forma que a mãe dela age, e eu melhor que ninguém, sei que um acontecimento como esse, a morte de uma criança, muda a vida das pessoas. Eu também precisava de um motivo para eles terem essa conversa. Espero que tenham paciência comigo, logo chego no meu clímax. Bom, é isso. Posto depois de comentários... E Obrigado a Nanda que me respondeu o por que dos links *-* PS: Capitulo o triplo maior que o normal ok? U.U 

domingo, 18 de março de 2012

Capitulo 136

O tempo passou e Luan demorou para voltar. Mas voz chamando Luan de amor não saiu da minha cabeça. Luan estava viajando ainda, tinha um projeto novo e as coisas foram ficando complicadas para ele voltar. Falávamos direto pelo telefone, mas não tinha dito nada a ele sobre o assunto "você mentiu para mim". Realmente havia me afastado de Rodrigo naquele tempo, e ele estava chateado comigo. O tédio tomou conta, a não ser quando Nana ia lá durante as tarde. Ela sabia o que estava acontecendo e tentava me convencer a falar disso com Luan. O consultório ia bem e Alice falou mamãe. Foi um momento indescritível, magico, mas Luan não estava aqui para compartilhar comigo. Os dias foram passando e Luan estava voltando para casa. Estava com saudades, fazia algumas semanas que não o via. Luan mais uma vez estava ali diante de mim. Ele me abraçou forte, e eu retribui. Ele procurou por Alice e ela se derreteu no colo dele. Apesar de tudo, ele fazia bem demais para nós duas. Ele chegou na hora da janta, num sábado. Ele ia ficar essa semana em casa, por que ficou muito tempo longe, até quinta a tarde na verdade. Tinha feito um jantar do jeito que ele gosta e tentei enterrar dentro do peito as coisas estranhas que me angustiavam, pelo menos hoje.
- Que cheiro gostoso amor, ta fazendo o que? 
- Uma comida que eu sei que você gosta. 
- Minha linda está tentando me conquistar pelo paladar?
- Ainda preciso te conquistar? - Disse fazendo uma carinha dengosa.
- Não. - Ele riu. - E não faz essa carinha linda que eu vou morder. - Ele disse olhando para mim sentado no chão com a Alice. 
- Eai pequena? Chama o papai de novo? - Ele pediu mas ela não chamou. - Mamãe ta cuidando de você direitinho?
- Não, estou deixando ela sozinha e indo para a balada. - Disse rindo. 
- Nossa filha, da proxima vez que ir fazer shows vou te levar junto depois dessa. - Ria tambem. 
- Sem graça. - Disse dando uma tapa no braço dele e rindo. - A comida está pronta, vem comer. 
- Vou tomar uma banho antes, pode ser?
- Pode, dai eu coloco a mesa. 
- Fecho.
Ele levantou e me deu um beijo, subindo pro quarto. Não demorou e ele já desceu, a mesa já estava pronta e nos comemos, terminei primeiro e dei para Alice.
- Amor?
- Oi Lu.
- Passei na minha mãe antes de vir para cá, amanhã ela nos chamou para almoçar lá, vai ter um churrasco.
- Amanhã Lu? - Disse lembrando que dia era, não queria sair de casa amanhã.
- É vamos? O que tem amanhã?
- Não tem nada, só não queria sair de casa. - Menti, em partes.
- Vamos vai, to com saudade dos meus pais, e a Bruna não estava lá hoje também. 
- Ok, nós vamos.
Ele levantou tirando a mesa e eu limpei a boquinha de Alice. 
- Vou te ajudar a arrumar a cozinha, ta?
- Ta bem, eu lavo e você guarda ok?
Fizemos isso enquanto Alice bebia o suco dela. Rimos e conversamos. Luan derrubava algumas coisas e eu brincava com ele. 
- Nossa amor, está tudo organizadinho aqui. - Ele disse abrindo o armário mais alto, que vivia bagunçado pois eu não alcançava direito.
- A Débora veio ontem aqui. - Disse rindo. 
Débora era nossa empregada. Ela vinha somente 3 dias da semana. Não tinha necessidade de vir mais. Eu e Alice eramos organizadinhas, e Luan não parava em casa. 
- Sabia que era isso minha baixinha. - Ele disse me abraçando por trás e beijando meu pescoço. 
- Amor, para, arrepia. 
- Essa é minha intenção.
O resto da noite foi dessa forma, brincamos e rimos até Alice dormir. Naquela noite nos entregamos de corpo e alma um para o outro. Foi especial. Todo aquele sentimento dentro de mim, angustia, magoa. amor, desejo se misturaram completamente e aquele ato teve um ar de desabafo. Mas acordar e sair no dia seguinte, seria mais um desafio.

Amooores, então, é o seguinte, próximo capitulo vai ser fofo *-* kkk Sei que não estão curtindo muito esse clima, mas é necessário. Amoo vocês e não fiquem com raiva de Luan, esperem que ele vai contar para Juliana tudo que houve naquele quarto, dai vocês também saberão. PS: Vão se surpreender. Próximo capitulo é revelador, muitos mistérios entre eles serão esclarecido. Eu quero saber o que aconteceu com a mãe dela, e vocês? haha, fui. Posto depois de comentários... PS: Eu não sei o por que desse links nas palavras ok? Se souberem me falem por favor... U.U

sábado, 17 de março de 2012

Capitulo 135

- Ju, ela...
- Ela falou. - Disse largando a camera num lugar qualquer, sem perceber que não desliguei e continuou gravando. 
- Ela falou papai Ju, ela falou. Luan ria e eu tambem, olhando para ela que só sorria na cama para nós. Luan pegou ela no colo e começou abraçar e beija - la. 
- Fala denovo, fala? - Ele dizia.
- Fala mamãe? 
- Não. - Luan falou.
- Egoista, só pode falar seu nome? - Reclamei rindo.
- É, só o meu. Ta vendo? Ela me ama. - Ele ria.
Luan ficou todo bobo o resto do dia, assim como eu. Ele ficava mandando ela repetir, sem sucesso. Pelo resto do dia ficou tudo bem. Era bom aquele clima, sussegado. No dia seguinte eu e Luan fomos no cinema, com o esquema dele e foi muito divertido. No outro dia saimos com Alice pela tarde e anoite deixei Alice com Carla e eu e Luan saimos com a Nana, que tinha acabao de voltar de Brasilia, e queria nos apresentar seu namorado novo, o Matheus. Foi bem divertido, fazia um tempo que não via ela. Matamos a saudade e conversamos muito. Nos restantes dos dias eu fiz de tudo um pouco. Levei Luan no consultório, fomos no medico com a Alice, fizemos compras e tudo que imaginarem. Era bom demais ter Luan só para mim por um tempinho, mas tudo que é bom dura pouco. Luan voltou a viajar e o tédio voltou a tomar conta da minha vida. Como prometido tinha me afastado de Rodrigo, então não fazia mais nada meu dia todo, por que antes ele vivi me arrastando pros lugares. Um dessas tarde com tédio, resolvi ligar para Luan. Ele demorou para atender.
- Alô?
- Amor? Tudo bem?
- Oi Ju, tudo sim amor, e ai? Alice?
- Ta tudo bem... Ta ocupado?
- É... to, não, não to.
Ele parecia nervoso e gaguejava.
- Luan, o que foi? Está ou não ocupado?
- Não, não estou, pode falar.
- Queria conversar.
- Como vai o consultorio?
- Não sei, não falei com o Rodrigo hoje ainda. 
- E a Alice?
- Está bem, rindo aqui e falou papai denovo.
- Serio?
- Sim.
- E mamãe?
- Ainda não. 
- Ela me ama mais. - Ele disse rindo.
- Hahaha que engraçado.
- Eu te amo.
- Eu tambem te amo.
"Luan, meu amor?" Escutei ao fundo.
- Ju, vou desligar ok?
- Luan, tem alguem ai?
- Alguem?
- É, não está sozinho?
- Estou sim, tem ninguem aqui não Ju.
- Eu escutei alguem falando.
- Não tem ninguem aqui Juliana.
- Ok... - Eu sabia que tinha, e escutei chama - lo de amor, e pior, sabia que era uma voz feminina.
- Ju eu preciso desligar, se importa?
- Não, pode ir lá Luan... - "fazer o que você quiser com a vaca que está ai com você" Tive vontade de completar, mas me segurei.
- Tchau amor.
- Tchau Luan.
Desliguei e senti meus olhos enxerem de lagrimas.
- Deixa seu pai achar que me faz de boba, deixa ele pensar que é assim. - Disse para Alice que estava brincando na minha frente. 
Ela veio até a mim e passou a mãozinha pelo meu rosto e ficou olhando para elas, com as minhas lagrimas. Curiosidade de criança, tem algo mais lindo? A lagrima ainda era uma novidade para ela. Ela passou uma mãozinha na outra, secando as. Achei aquilo a coisa mais linda do universo. Peguei ela ao colo e beijei. Resolvi não lhe contar o que houve, esperava que ele se tocasse sozinho. Mas isso não aconteceu. 

Amoooores, postando... Bom, hoje é isso, vou tentar fazer os capítulos da semana toda hoje, dai não fico sem postar... Meu ápice não vai demorar... Aguardem.... Posto depois de comentários.... PS: Eu quero a Alice para mim. ><

quinta-feira, 15 de março de 2012

Capitulo 134

Ela pareceu surpresa com meu pedido.
- Luan...
- Ju, eu não aguento mais isso.
- Eu até demitiria Luan, mas eu não tenho ninguem para por no lugar dele, e ele faz muito bem o trabalho dele.
Respirei fundo, sabia que seria dificil. 
- Contrata outro.
- Luan, não é simples assim... Ninguem mais aceitaria o que ele aceitou. Administrar um consultorio não é muito comun.
- Juliana, por favor... Ele vai acabar com nosso casamento se você ainda não percebeu.
- Ele? Não, quem vai somos nós mesmos.
- Pelo bem do nosso casamento...
- Luan... Eu não posso demitir ele, não agora.
- Ju, você não se importa com o nosso casamento, não é verdade?
- Posso terminar? 
Balancei a cabeça afirmando.
- Mas se minha amizade com ele está encomodando você, eu vou me afastar dele. 
- Serio? - Disse sorrindo e acariciando os pequenos cabelos de Alice, que dormia no meu colo. 
- Sim... Luan, eu te amo. Faço o que for por nós dois. Não só por mim, mas somos dois agora, não somos? Queria que você tivesse vindo falar comigo civilizadamente antes, mas você esperou chegar no limite. Quero que alem de tudo, você me veja como amiga. 
- Eu te amo, obrigado. E me desculpa, por tudo. - Disse puxando ela e abraçando - a com somente um braço. O outro segurava Alice.
- Não tem problema meu amor. 
No mesmo instante me arrependi de tudo. De trata - la mal por causa do Rodrigo, de ver coisas onde não tem, por esconder Gabriela, por ficar ausente, por tudo. Quis contar sobre Gabriela, mas o medo dela brigar comigo falou mais alto. Agora não adiantava mas, já estava enterrado nas mentiras que contei a ela, e tinha que dar um jeito nisso, por que aos poucos elas iam aparecer. Mas deixei para pensar nisso depois. Nos beijamos delicadamente, aos poucos intensificando mais e mais. Cortei o beijo e levantei com Alice, dizendo que a colocaria no berço.
Fui com ela até o quarto e a coloquei no bercinho, fechando a janela para ficar escuro e ligando o umidificar por causa da asma dela. Voltei para o quarto e voltamos a nos beijar, a ali, nos amamos no resto da tarde. 

Capitulo narrado por Juliana.
Estava a um tempo olhando Luan dormir, ele parecia um anjo, meu anjo. Olhei a hora, estava inspirada. Levantei e comecei a fazer o jantar. Enquanto fazia me lembrei da minha conversa com Luan. Acho que enfim tinha dado tudo certo. Alice acordou enquanto meu peixe estava no forno. Dei frutas para ela e dei banho, tomando um enquanto deixei ela no berço. Me troquei e desci para ver minha comida, levando ela junto. Estava pronto, faltava Luan acordar. Tadinho, devia estar cansado, dormia profundamente. Eu tive uma ideia e peguei Alice, indo pro quarto e pegando a câmera. Coloquei para filmar e tambem coloquei Alice na cama, proxima a Luan. 
- Acorda o papai filha, vai, acorda.
Ela sorriu e engatinhou até ele, batendo delicadamente nele com as mãoszinhas, enquanto filmava tudo. Ela comecou a bater mais forte e a "falar" algo na lingua dela, alto. Luan se mexeu e sorriu, sem abrir os olhos. Num impulso ele pegou ela no colo e sentou, deitando - a em seu lugar. Primeiro ela assuntou e depois riu. Ele começou fazer cocegas nela e ria, dizendo: 
- Veio me acordar né coisa feia, você vai ver, vou fazer cocegas. - Ele ria se divertindo e eu fiz o mesmo. - Fala assim: "Para papai". Fala filha.
- Luan, ai ta abusando né? Ela vai dizer mãe primeiro. - Disse ainda filmando.
- Vai não. Fala papai Alice! 
- Papai! - Ela disse sorrindo e ficamos estaticos, um olhando para o outro. 

Amoores, desculpa estar demorando para postar, desculpa mesmo. Bom, vocês não estavam gostando, então voltei um pouco para uma coisa mais romântica... mas não se animem. Confiem em mim, preciso disso para o que estou pensando, já tenho a fanfic toda programada. Olhem aqui o vidro sobre a nova fanfic da @LuanRmeuanjo. PS: EU SOU A JUJUBA *------* 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Capitulo 133

Capitulo narrado por Luan.

Acordei ainda abraçado com Juliana. Fiquei um tempo ali, daquela forma, sentia falta disso, geralmente estávamos brigando. Tentava não dizer algumas coisas para não magoa - la, como o assunto "Rodrigo", por que ela está sensível, mas sempre íamos parar no mesmo ponto: ciúmes. O problema é que cada vez que deixei de falar algo, me sufoquei. A verdade é que tinha medo de perde - la. Eu a amava, mas aquela situação estava mexendo comigo. Quando ela me perguntava sobre Gabriela eu geralmente mentia. Sim, infelizmente, mentiras passaram a ser frequentes. Eu nem vi quando comecei a mentir, mas se tornou algo grande, na verdade, uma grande bola de neve que pode cair a qualquer momento. Sempre dizia que não tinha visto Gabriela, ou que não tinha contato, mas era mentira mais uma vez. Sempre que estava em São Paulo Gabriela estava comigo. Viramos grandes amigos. Ela me acompanhava aos shows que teria em outra cidade e depois voltávamos para a capital junto, e passávamos o resto da noite junto também, ou no meu hotel ou na casa dela. Porém, tudo ali não passava de amizade, sincera. Chegamos muitas vezes a dormir na mesma cama, e também cheguei a olhar para ela com outros olhos, como mulher e não amiga, mas não levamos nada adiante, nem sei teria coragem de fazer isso com Ju. Olhei o relógio e já estava na minha hora. Levantei devagar, beijando sua testa, para não acorda - lá e tomei banho. Logo já estava pronto e Rober ligou dizendo que Well me esperava lá fora. Dei um beijo em Alice e sai. Assim segui a rotina de sempre. Fomos para o aeroporto e lá atendi algumas fãs, depois pegamos o voo em direção ao interior de São Paulo. Quando pousamos atendi mais algumas das minha negas e depois fomos para o hotel. Fiquei no meu quarto compondo e depois liguei para Ju.
- Amor?
- Oi amor, tudo bem? - Escutei alguém falando atrás.
- Tudo bem, e ai? Alice, como tá?
- A Alice ta ótima. Eu to bem também. E obrigado por ontem.
- Ju, não tem que agradecer. Ju, ta a onde?
- Em casa, por quê?
Ao fundo a conversa ficou mais clara. Escutei a risada alta de Alice, e outra pessoa rindo, Rodrigo. Eles pareciam brincar e se divertir muito. 
- O que é esse barulho? 
- É a Alice, brincando.
- Como mais quem?
- Com o Rô.
- Rô?
- Luan... - Ela me repreendeu.
- Não, não ta mais aqui quem falou. O Rober está me chamando ok? Vou desligar.
- Ok Luan. Beijos.
- Tchau. 
Desliguei e fiquei olhando por celular. Roberval realmente entrou. 
- Luan, você tem que se arrumar.
- Mas já?
- Sim, a gente vai mais cedo, é um pouco longe dessa cidade. O que foi?
- O cara não quer só roubar minha muié, quer minha filha para ele também.
- Rodrigo?
- Quem mais?
- Acho que você ta fazendo tempestade em copo d'gua.
- Não to ok? Eu não gosto do "Rô". - Disse cinicamente.
- Rô? - Roberval ria.
- É, tenho que escutar isso ai. 
- É só uma fase, vai passar.
- Espero. O pior é... 
- Luan, você mente para ela.
- Deixa eu terminar a frase? O pior é que eu fico com a consciência pesada por que minto, como eu posso reclamar? 
- Ninguém mandou mentir. 
- Valeu, deixa eu tomar banho vai...
Deixei o Roberval no quarto e fui tomar banho, depois e arrumando e partindo por show. Minha rotina foi a mesma durante a semana, até voltar para casa. Cheguei e Juliana dormia, Junto com Alice na cama do nosso quarto. Alice se mexeu e quase caiu. Segurei-a e ela acordou. Começou a chorar.
- Filha, não chora, só assustou, papai te segurou. - Disse abraçando ela e sentando com ela. Ju acordou também. 
- Lu? 
- Sou eu Ju, pode dormir.
Ela levantou devagar. 
- O que aconteceu?
- Com o que?
- Alice. 
- Ela quase caiu da cama, acordou assustada.
- Vem cá vem pequena. - Ela disse estendendo os braços, mas Alice não foi. - Está bem, não precisa vir não. 
Eu ri.
- Luan, como está as coisas? - Perguntou.
- Tudo bem. Ju, posso falar serio com você?
- Fala Lu.
- Sem brigar ok?
- Ok.
- Demiti o Rodrigo?

Amoooores voltei *-* Obrigado pelos comentários... Ju vai demitir Rodrigo? E a versão do Luan da historia, gostaram? Bom, posto depois de comentários...

domingo, 11 de março de 2012

Capitulo 132


Seis meses depois...

- Alice para de se sujar! - Reclamei quando vi ela na grama. - Luan, pega ela lá para mim. - Ele mexia no celular e nem me deu atenção.
Deixei a bolsa que estava arrumando dela e fui até o jardim. Peguei ela no colo reclamando.
- Para de fugir de mim! Por que eu tenho que arrumar suas coisas, e seu pai, não quer me ajudar com você. - Disse entrando em casa. 
Luan bufou e largou o celular no sofá, vindo até a gente. 
- Dá ela aqui! Vem com o papai vem filha. - Ele pegou ela no colo, que foi rindo, toda feliz. Voltei a arrumar a bolsinha dela. - Calma Juliana, você está muito nervosa. Você nem me pediu para pegar ela, e outra, deixa a Alice brincar.
- Luan, eu chamei.
- Não escutei, desculpa.
- Sua mãe está esperando faz 1 hora.
- Tudo isso?
- É, você é lerdo, Alice não para. Odeio ter que apressar os outros. 
- Calma, vamos, ta pronta? 
- To.
Luan colocou Alice no chão e foi pegar a chave e o celular no sofá, voltando e dando as duas mãos para ela, que começou a andar com a ajuda dele. Ela ainda não andava sozinha, só dando a mão para alguem. Ele foi até no carro com ela assim e eu fechei a casa. Ele colocou ela na cadeirinha. Estávamos indo jantar na casa dos pais dele. Luan estava cada vez mais distante de mim, por causa de brigas e mais brigas de ciumes que tínhamos freqüentemente. Em cada uma dessas brigas, muitas coisas que desejavam ser ditas, eram guardadas e isso estava destruindo tudo aos poucos. Não confiamos mais um no outro e fingíamos que nada estava acontecendo. Luan intensificava seu trabalho, desaparecendo de casa por 2 ou três semanas seguidas. Por muitas vezes chegava a ter certeza que ele tinha outra mulher, isso doía, mas não podia mais fazer nada. Nosso casamento mergulhava cada vez mais no fim do poço. Qualquer reuniãozinha em família era motivo para alguma confusão. Foi assim no aniversário dele e foi assim no de Alice. No dele, preparei uma viajem, para um ilhazinha isolada, só eu e ele, foi maravilhoso, mas durou pouco. Voltamos em 3 dias e depois teve a festa, para qual ele convidou Gabriela. Ele pareceu intimo demais dela pro meu gosto, mas não disse nada, só fechei a cara. No dia seguinte ele me questionou sobre o problema, e acabamos discutindo. Na festa da Alice, o problema foi minha roupa. Tinha organizado um festa a fantasia, e fui de abelhinha. Ele implicou que meu vestido estava curto e que Rodrigo ficava olhando para minhas coxas. Puro ciumes. Mas eu o amava. Por outro lado, Alice era nosso anjo. Estava começando a andar, mas ainda não tinha dito uma palavra. Estava com quase 1 ano e 2 meses e estava começando a me preocupar com isso. Ela era a princesa da família de Luan, já que eu não tinha família. Meu pai nunca mais havia ligado, depois daquele dia. Chegamos na casa dos pais de Luan e ele desceu com Alice andando e segurando em seus dedos. Era a coisa mais linda ela daquela forma, tinha já tirado inúmeras fotos. 
- Meu Deus do céu, que princesa mais linda! - Dona Marizete disse correndo até Alice. 
Cumprimentei eles e fiquei no meu canto, não estava bem. Bruna não estava em casa.
- O que tem Ju? - Dona Marizete perguntou.
- Verdade, ta estranha, calada. - Seu Amarildo completou.
- Nada não gente.
- Ela ta assim o dia todo. - Luan disse. 
- Não é nada gente. 
Não comentaram mais nada e no fim da noite voltamos para casa. Luan colocou Alice para dormir e eu deitei. 
- Você está bem Juliana? - Ele disse entrando no quarto e se trocando.
- Sim.
- Vou sair amanhã as 8:00.
- Ta bem, boa viajem. 
- Você quer conversar sobre algo?
- Não.
- Ok, boa noite.
- Boa noite Lu.
Ele se deitou e me deu um aperto no coração. Ele ia embora e eu estava tratando ele mal. Eu tinha sérios problemas para dormir brigada com alguém, ou achando que estava brigada. Quis acorda - lo, mas ele iria sair cedo, então não fiz. Mas aquela angustia se transformou em choro. Fiquei ali, chorando baixinho, para ele não acordar, mas me surpreendi.
- Ju, o que foi? - Luan sentou. 
- Nada.
- Para de falar nada, o que você ta sentindo?
- Eu só quero um abraço.
- Vem cá. - Ele deitou e me abraçou. 
Me sentia melhor com ele. Dormimos daquela forma, abraçado.

Amooores, atualizando, posto depois de alguns comentários... Próximo capitulo narrado por Luan.